sábado, 17 de maio de 2008

Acho que isso significa ser esquizofrênico.


Esse desenho foi feito com o objetivo de homenagear os “10 Pãezinhos” em seu aniversário de 10 anos de paixão pelos quadrinhos. Quem comprou o livro sabe do que eu estou falando. Parabéns e obrigado.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Sabe, essa série de desenhos autorais os quais estou produzindo ultimamente me fez lembrar de uma estrofe muito conhecida de um poema de Drummond:

Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo,
por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos.
(Mundo Grande – Carlos Drummond de Andrade).

Isso me faz concluir que ser artista é ser biográfico em maior ou menor instância, mas necessariamente biográfico. E essa necessidade certamente me parece genitora da expressão poética que brota em cada artista e o impulsiona ao grito silencioso; necessidade que vem antes de qualquer pretensão a fama ou aspiração financeira. Necessidade primária, assim como comer e respirar.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Sinto-me assim, às vezes.


Hoje em dia tenho dividido o meu tempo entre produzir os meus projetos em histórias em quadrinhos e estudar para passar em algum concurso que me dê um salário decente e um pouco de estabilidade. E, infelizmente, o segundo têm sido prioridade na minha vida - a contragosto, é claro. Então às vezes é inevitável ter essa sensação de que eu estou me dedicando à atividade errada. Quando eu rascunhei o desenho que vocês vêem finalizado acima, tinha acabado de conferir o gabarito de uma prova para a qual tinha me dedicado muito, e bem, pelo desenho percebe-se que eu não me dei muito bem, não é. Mas, tudo bem. Eu tenho a folha de papel e a imaginação para extravasar. Bola para frente. Um dia eu chego lá.